A violência nos tirou o irmão Carlos Moraes
O último sábado foi marcado por grande tristeza em Capanema, graças a
noticia da execução do nosso irmão Carlos Moraes, 40 anos, pertencente a uma família
tradicional deste município; comerciante bem sucedido e membro da conceituada
Loja Maçônica Lealdade n° 20 e também da Guarda de Nossa senhora; eu estava na
cidade de Bragança, acompanhando meu irmão que estava internado no Hospital
Santo Antonio Maria Zacarias, quando fui informado desta tragédia que parou a cidade
de Capanema. Houve repercussão em toda a região, por se tratar de um crime
hediondo e que está sendo investigado pela Polícia. Na tarde de sábado, ele
saía de um comercio em Castanhal, tendo sido alvejado por tiros à queima roupa,
sem qualquer chance de defesa. A notícia logo se difundiu em Capanema, principalmente
nos meios de comunicação e nas redes sociais, causando impacto, graça ao fato
do Carlos ser pessoa bem relacionada. Ainda em Castanhal, o corpo de Carlos
Moraes foi conduzido ao IML, para exame de necropsia e posterior liberação à
família. O corpo chegou de madrugada e foi levado ás dependências da Loja
Maçônica Lealdade nº 20, onde foi velado. Ordem esta, que ele fazia parte há 12
anos. Muita gente esteve no velório durante a noite e no domingo, depois da
cerimônia entre nós, Maçons; o público acompanhou as despedidas feitas no
interior do nosso Templo. As homenagens continuaram e os membros do Grupo de
Guardas de Nossa Senhora, levaram o caixão com o corpo para a Igreja Matriz,
onde foi celebrada a missa. No fim da tarde de domingo, o corpo de Carlos
Moraes foi sepultado no Cemitério São José, no jazigo da família, onde também
está sepultada sua mãe, Raimunda Moraes. O que nós esperamos agora é que a
justiça seja feita e os culpados sejam punidos, pois ninguém merece morrer da
forma que nosso irmão Carlos, Morreu.
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